
Experimentação universitária é valorizada no início do Perro Loco
Na solenidade de abertura, depoimentos e curta-metragem sobre a trajetória do festival foram destaque
Por Tiago Gebrim
Fotos: Carlos Siqueira
Documentário sobre Tim Maia, ABC do Amor, dirigido por Ivan Cardoso, abriu a primeira noite do festival
Sala de cinema lotada. Pessoas de diferentes estilos e expectativas, deixando transparecer risos empolgados e ansiosos. Assim foi a solenidade de abertura da quarta edição do Festival de Cinema Universitário Latino-Americano Perro Loco, realizada na noite desta terça-feira, no Cine-UFG.
O tiro de largada foi a exibição de um curta-metragem com depoimentos da equipe do festival (Coletivo Perro Loco), um making off (reuniões de equipe, oficinas preparatórias), cenas das edições passadas e fala de cineastas convidados. Marina Costa, uma das responsáveis pela coordenação da mostra, tomou a frente e fez um breve histórico do Perro Loco.
Também tomaram a palavra Anselmo Pessoa Neto, pró-reitor de Extensão e Cultura, Magno Medeiros, diretor da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (Facomb), Maria Zaíra Turchi, diretora da Faculdade de Letras, e Lisando Nogueira, coordenador do festival. O professor Anselmo afirmou que, a cada edição, o evento ganha mais maturidade, e que este é um momento crucial, em que os estudantes estão “passando o bastão” para uma outra geração dar continuidade ao projeto. Magno Medeiros confirmou que hoje o Perro Loco tem grande visibilidade cultural, principalmente no que se refere à “experimentação universitária”.
Lisandro Nogueira foi à frente do palco e já iniciou sua fala bem-humorado: “Coordenador são os alunos. Eu assino os papéis.”. O professor elogiou a equipe e a seleção dos filmes, ressaltando que o festival tem uma programação “rara”, são produções que não são vistas ou encontradas em qualquer lugar.
O filme ABC do amor de Tim Maia, do cineasta Ivan Cardoso, e a apresentação do grupo Em Nome do Samba encerraram a noite.
Source: Assessoria do Perro Loco