Pesquisadores discutem a importância do Projeto Experimental como exercício acadêmico

Por Carliston Maceió Leite Moraes

Em um dos Grupos de Trabalho do Congresso Intercom Centro-Oeste, a professora Maria Francisca Nogueira, do curso de Relações Públicas, apresentou reflexões acerca das dificuldades enfrentadas pelos alunos do curso de Relações Públicas (RP) da UFG na realização do Trabalho de Conclusão de Curso, na modalidade Projeto Experimental. Este trabalho mostrou que essa disciplina é um importante momento da vida acadêmica do estudante. É nessa disciplina que o aluno tem a oportunidade de partir para uma viagem instigante e desafiadora, ou seja, confrontar o conhecimento adquirido nos primeiros anos do curso com a experiência prática nas empresas. É nesse momento que o aluno exercitará a pesquisa e o planejamento, uma vez que a equipe de projeto terá de construir um diagnóstico a respeito da comunicação e elaborar proposições para a empresa.

De acordo com a apresentadora do trabalho, o estudante de RP deve planejar cuidadosamente todo o projeto, no entanto, deu especial atenção à primeira fase do projeto experimental que, como disse, ela “é quase sempre relegada ao esquecimento”. Nesta primeira etapa o aluno deve procurar saber tudo a respeito do Projeto Experimental; formar a equipe de trabalho com antecedência; escolher o tema e selecionar a empresa cliente. Estes primeiros passos se não planejados podem transformar uma rica experiência em uma caminhada sem rumo, uma vez que todas as fases são simultaneamente construídas. Portanto, para evitar esses percalços, deve-se considerar fundamental um roteiro básico, para se por a caminho.

A professora Maria Francisca Nogueira enfatizou que a experiência adquirida na primeira etapa do desenvolvimento do trabalho e também nas fases subsequentes pode produzir novos caminhos e amadurecer o grupo para lidar com outras experiências ao longo da vida profissional.