Novos caminhos da informação

Por Viviane Bittencourt

Desde o ínicio as transmisssões da TV digital, que ocorreram no estado de São Paulo em 2007, se configuraram como uma nova possibilidade de mídias no Brasil. Com a convergência digital, um único aparelho pode desempenhar várias funções como exemplo, o telefone celular, por isso a TV também precisou se reconfigurar para fazer parte desse novo modelo.

Com um modelo interativo, a televisão digital vem como a esperança para muitos de uma maior qualidade da programação da TV aberta. Segundo Zélia Goulart, moradora de São Paulo, as transmissões que se iniciaram pioneiramente na cidade dela, poderiam ser a esperança de uma melhora na qualidade da TV aberta ultimamente. No entanto, segundo ela, muitas pessoas mesmo em São Paulo não fazem parte da era digital, e o público se torna muito restrito, logo não há a necessidade, ou preocupação de repensar modelos ou formatos já existentes.

Há o desejo de que o acesso à TV digital se torne mais fácil à população, e que ela sirva de instrumento para a democratização da informação. De acordo com Sérgio Murillo Andrade presidente da Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ) existe uma relevância muito grande na discussão da democratização da informação, e o respectivo papel da TV digital nisso.

A TV digital é um grande avanço nas formas convencionais de comunicação. Com o uso da interatividade e da convergência de mídias houve a possibilidade de se ver TV no carro ou no celular. No entanto esses progressos devem ser usados para beneficiar a população, e como o próprio Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC) discute é necessário que haja a compreensão de que interesses econômicos não devem ser determinantes nos meios de comunicação, em especial na TV digital, pois anula sua importância, e exclui uma maioria ao acesso à sua cidadania, ou seja, a informação.