Livro lançado pelo curso de Relações Públicas da UFG discute os desafios da profissão

Na quinta-feira, 12, o curso Relações Públicas (RP) da Universidade Federal de Goiás (UFG) lançou o livro “Utopias e distopias sobre as Relações Públicas” por meio da plataforma Google Meet. Em nome da coordenação de RP, a professora Simone Antoniaci, abriu o apresentação afirmando a importância das publicações acadêmicas. Ela evidenciou que essa divulgação é responsável por estimular o estudo e a pesquisa do professor, estando ligado a um maior aprendizado do aluno.

“É na publicação que a gente consegue mostrar a força da pesquisa de cada professor. Quando nós entramos em sala de aula, nós estudamos muito para isso. O tempo da sala de aula, ele é um tempo ínfimo diante do trabalho que o professor tem”, ressaltou a professora.

O professor Carlos Martins, autor do prefácio do livro, evidenciou que escrever a apresentação desse livro foi semelhante ao que se entende por Relações Públicas, considerando o desenvolvimento da atividade em meio à distopia que 2020 apresentou. "A necessidade desta leitura está em ser uma força motriz na nossa forma de nos expressarmos para o mundo. Um convite à uma retroalimentação do saber transformado em prática que muda a nossa própria identidade e a constituição do nosso ser" destaca Carlos no preâmbulo.

A professora Lutiana Casaroli, outra autora do livro, realçou que pelo momento delicado que estamos passando, de crise humanitária e educacional, esse livro se impõe como resistência e mobilidade acadêmica. Ela reiterou que os professores trabalham, estudam e que os estudantes presentes merecem estar ali, a universidade não é para poucos e que a educação é fundamental para o crescimento profissional e individual, como seres humanos.

Anauara da Cruz, estudante do curso de RP que teve a oportunidade de publicar seu primeiro capítulo de livro, relatou em seu artigo o que é ser uma mulher negra. A discente descreveu sua experiência como profissional de relações públicas, sendo um responsável que trabalha diretamente com a mídia e com a produção de práticas discursivas, tanto no ambiente corporativo, como no ambiente social em geral.

Outro autor, o professor Thiago Franco, narrou a importância da comunicação para a mobilização social e ativismo no estado Amazonas. Ele apontou que o Rio Amazonas estava fechado por conta da Covid-19 e começou a faltar alimentos, já que não há rodovias por perto, tudo chega pelo rio ou por avião. O capítulo escrito pelo professor descreve a campanha humanitária feita, é como uma descrição das técnicas organizacionais que foram utilizadas para arrecadar doações. No final, foi uma ação reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que conseguiu alimentar 37 mil pessoas.