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Quem são esses
macaquinhos que nos provocam a ler, ouvir e falar? Que macaquices
acontecerão entre os dias 27 a 29 de maio?
A Intercom –
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação –
é, por assim dizer, a própria história da constituição pedagógica da
Comunicação Social no Brasil. Se por um lado a primeira faculdade a
oferecer o curso de jornalismo foi a Cásper Líbero, em 1947, temos a
década de 60 como um momento fértil para a reverberação das
habilitações em comunicação. Ao longo de 32 anos muitas pessoas
encontraram-se em um fluxo de informação, aprendizado e cooperação
para publicizar as experiências do cotidiano universitário.
O trânsito do
conhecimento é uma das características da Intercom. Quem ontem
estava submetendo trabalhos, hoje está a frente da coordenação de
Publicidade e Propaganda da FACOMB. A capital baiana, Salvador, em
2002 foi a sede nacional do congresso, onde começa a história da
professora Ana Rita Vidica na Intercom.
No último ano, em
Curitiba, Vidica foi jurada da Expocom. Ela considera que “Foi muito
importante, porque, eu pude ter contato com professores de outras
universidades e a partir dos trabalhos de alunos acaba sendo uma
oportunidade para ver o que está sendo feito, no caso específico da
publicidade, como ela está sendo construída no âmbito da Comunicação
Social”.
O diretor da
Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG, Magno Medeiros,
ressalta que o congresso “é um dos mais importantes que tem na área
de Comunicação, porque ele congrega professores, pesquisadores,
estudantes em projetos desenvolvidos nas mais diferentes áreas do
conhecimento”. Ele reitera o prestígio alcançado a quem tem alguma
publicação vinculada ao Intercom, contribuindo na consolidação da
carreira acadêmica.
A mestranda Denise
Daudt, da linha de pesquisa “Mídia e Cidadania” ressalta que os
múltiplos espaços do congresso são férteis para novas idéias e que
podem gerar desdobramentos. “Uma pesquisa que eu publiquei na
própria revista da Intercom, foi fruto de uma participação no
Intercom, de uma apresentação que eu vi, que eu assisti sobre rádios
comunitárias, e a partir desse momento eu produzi uma nova
pesquisa”.
Além das
possibilidades de experiências intelectuais, participar dos
congressos nacionais, quanto os regionais, deixam “na parede da
memória”, como diria Belchior, doces lembranças. O estudante do
quinto período da habilitação de Publicidade da FACOMB, Diego Bazin,
relembra que foi muito bem recebido na edição regional de 2008 em
Dourados (MS). Ele ressalta os cuidados com a organização das
conferências, mesas redondas e também com a acolhida, hospedagem e
sensação de pertencimento no encontro. E acrescenta, “Gostei muito
da experiência e espero participar do próximo aqui em Goiânia.
Quem ainda não
participou do Intercom poderá, no próximo mês, fazer parte desta
história. Na mochila que levaremos, após os quatro anos na
graduação, que tal colocar fotos, memórias? O importante é não dizer
que não viu, ouviu ou falou sobre o XII Intercom Centro-Oeste.
Caxias do Sul, entre
02 e 06 de setembro de 2010, será palco para a trigésima segunda
e-dição do congresso nacional da Intercom. O aquecimento sentiremos
cá em Goiás (em nossa tão quente terra), para chegarmos afiados para
as discussões permeadas pelo tema “Comunicação, Cultura e
Juventude”. Então, não caia do galho e garanta já a sua inscrição.
por Vinicios Kabral Ribeiro |